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Dia Mundial do Silêncio convida à reflexão sobre a gravidade da poluição sonora

Exposição prolongada aos ruídos do dia a dia pode provocar diversos malefícios à saúde, como perda auditiva, insônia e estresse.

Qual a primeira imagem que lhe vem à cabeça quando se fala em poluição? Provavelmente, a maioria das pessoas visualiza um rio poluído, com águas escuras, com cheiro desagradável e lixo plástico flutuando ou, então, as chaminés de caminhões e indústrias, inundando os céus com fumaças tóxicas e igualmente incômodas e nocivas.

De fato, essa poluição visível é a que mais transparece no dia a dia das pequenas e grandes cidades, mas você já parou para refletir sobre outro tipo de poluição não menos prejudicial: a sonora? Dra. Vanessa Gardini, fonoaudióloga da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos de Sorocaba (SP), ressalta que, diariamente, estamos expostos aos sons provenientes dos motores dos veículos no trânsito, máquinas em construções, metrô, aviões e fábricas. “É um verdadeiro ‘tsunami sonoro’, que invade nossos ouvidos com imenso potencial de provocar danos, assim como as ondas gigantes ocasionadas por terremotos. Em longo prazo, a exposição constante a esses ruídos elevados pode levar ao desenvolvimento de diversos problemas auditivos, incluindo a perda definitiva da audição”, alerta a especialista.

A preocupação com a poluição sonora e seus danos aos ouvidos é tamanha, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu 7 de maio como o Dia Mundial do Silêncio. “A data tem o objetivo de conscientizar sobre os malefícios que o barulho excessivo provoca à saúde e a consequente queda na qualidade de vida das pessoas”, destaca a fonoaudióloga.

Sempre que a exposição sonora ultrapassa os 85 decibéis, já existem riscos à audição. “Isso ocorre, pois as células ciliadas dos ouvidos não são capazes de suportar ruídos extremos e acabam sendo danificadas. Além disso, elas não conseguem se regenerar, ou seja, todo dano é permanente, comprometendo a audição por toda a vida”, adverte Dra. Vanessa.

Além dos danos à audição, o excesso de ruído também atrapalha o sono, a concentração e eleva os níveis de estresse. “Todos esses fatores somados representam risco elevado de desenvolvimento da depressão, hipertensão arterial, insônia e demais doenças potencialmente graves”, completa.

Quando a rotina diária não proporciona oportunidades para evitar a exposição a ruídos, é preciso ficar atento e buscar alternativas que preservem a saúde, como os protetores auriculares. “Ao utilizar esses protetores, é reduzida a pressão sonora nos ouvidos, sem impedir a capacidade de escutar e preservando o sistema auditivo”, pontua a fonoaudióloga.

Diferentemente dos modelos para uso industrial, que são grandes e possuem capacidade de neutralizar os ruídos, existem protetores auriculares pequenos e discretos, ideais para serem utilizados no dia a dia. “Os acessórios para uso diário são como pequeninas rolhas, fabricadas em espuma especial. Eles podem ser adquiridos em qualquer farmácia e têm valor acessível”, afirma Dra. Vanessa.

Outra recomendação é com relação ao exame de audiometria. “É um exame que identifica a existência da perda auditiva, a intensidade e em quais frequências ocorre. É de extrema importância para o diagnóstico e a reabilitação precoce do problema e deve ser realizada anualmente”, indica.

Quando a falta de cuidados com a audição leva à perda auditiva irreversível, não há mais a possibilidade de reverter o quadro. No entanto, é possível atuar para compensar o problema com a reabilitação auditiva, que faz uso de aparelhos auditivos, pequenos dispositivos eletrônicos que amplificam os sons e corrigem a deficiência. “Com base nos resultados obtidos nos exames e também no estilo de vida do paciente, é possível indicar o modelo mais adequado de aparelho auditivo”, detalha a fonoaudióloga.

Atualmente, os aparelhos auditivos modernos possuem conectividade com Smartphones e SmartTVs.  Com esses recursos, é possível atender ao telefone, ouvir música ou assistir a programas de TV, com o som sendo enviado diretamente aos ouvidos. O modelo e o preço do aparelho auditivo são determinados pelas necessidades do paciente e pelas funcionalidades agregadas. Atualmente, existem linhas de crédito especiais para aquisição pelo Banco do Brasil, assim como também é possível utilizar os recursos do FGTS.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3231-6776, pelo site: proouvir.com.br ou pelo Facebook: facebook.com/proouviraparelhosauditivos. A Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos está localizada na Rua Dr. Arthur Gomes, 552, no Centro, em Sorocaba (SP).

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