Evento que aconteceu entre os dias 22 e 24/04, contou com oficinas de estamparia, ação de troca de roupas e bate-papo sobre questões trabalhistas no setor da moda.
A faculdade ESAMC Sorocaba aderiu ao movimento mundial Fashion Revolution, que valoriza a moda sustentável, incentiva a transparência na cadeia produtiva e promove a conscientização sobre o consumo. Neste ano, os alunos do curso de Moda da instituição de ensino participaram da edição que aconteceu de 22 a 28 de abril, em diversas cidades do Brasil.
E, como forma de apoiar a causa, os estudantes realizaram entre os dias 22 a 24 de abril, uma programação especial na Faculdade ESAMC Sorocaba, que contou com oficinas de estamparia, ação de troca de roupas e, ainda, um bate-papo sobre questões trabalhistas no setor da moda com as professoras da própria instituição de ensino, Ana Claudia Depetris, Janete Almenara e Fabiana Mazzer.
Cada cidade tem um embaixador, que é responsável por planejar eventos, workshops e palestras durante a semana Fashion Revolution. Em Sorocaba, a embaixadora é a aluna do 9° semestre do curso de Moda da Faculdade ESAMC Sorocaba, Laís Machado. “Os encontros foram bem produtivos, pois conseguimos abordar os estudantes de outros cursos para conversarmos sobre temas importantes que pouco sabem, como por exemplo, a exploração das indústrias ocidentais com a mão de obra barata e marcas que foram o seu nome vinculo a trabalho escravo”, comenta a embaixadora.
Laís enfatiza que a ação de troca de roupas foi um sucesso entre os estudantes da Faculdade ESAMC Sorocaba. “A dinâmica da troca foi bem prática, a pessoa levava uma peça de roupa ou acessório que não usava mais e trocava por outra que estava disponível em nosso acervo. Fiquei muito feliz pelo excelente resultado que conseguimos com o evento, no ano que vem teremos novas surpresas na semana Fashion Revolution”, adianta.
A Semana Fashion Revolution foi criada a partir de uma sensibilização dos profissionais de moda com o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, que aconteceu em 24 de abril de 2013, e causou a morte de 1.134 pessoas e feriou outras 2.500. As vítimas, que trabalhavam em condições semelhantes à escravidão, atendiam à produção de marcas importante na indústria da moda, algumas delas, inclusive, com produtos à venda no Brasil.
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