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MACS recebe exposição “Yby Soroc” de Pedro Lopes

  • Projeto é uma parceria do museu com a Secretaria de Cultura e Turismo de Sorocaba e faz parte da programação de aniversário da cidade; a exposição seguirá aberta ao público até 6/10, com entrada gratuita.

A abertura oficial da mostra “Yby Soroc”, do artista sorocabano Pedro Lopes, aconteceu no último dia 9/8, no Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS). O projeto, uma parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo de Sorocaba, é um presente do MACS para o 364° aniversário da cidade, que será comemorado nesta quarta-feira, dia 15/8.  

A exposição seguirá aberta ao público até 6/10, com entrada gratuita e horário de visitação de terça a sexta, das 10h às 17h e aos sábados e feriados, das 10h às 15h.

O evento de lançamento da mostra contou com a presença de diversas autoridades, apoiadores do museu, representantes da imprensa e demais convidados, dentre eles: o secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Romildo Campello; o secretário de Cultura e Turismo de Sorocaba, Werinton Kermes; o chefe de Gabinete do Poder Executivo, Alexandre Robim, representando o prefeito de Sorocaba, José Crespo; a presidente do MACS, Cristina Delanhesi e o museólogo e curador da exposição, Fábio Magalhães. “Quero parabenizar Sorocaba, em nome do MACS, por essa iniciativa cultural de resgate à tradição da cidade, que sempre foi ponto de confluência de importantes acontecimentos para o Estado. A exposição cumpre esse importante papel de reconstrução e releitura da história local”, frisou o secretário Romildo.

O museólogo e curador da mostra, Fábio Magalhães, descreve “Yby Soroc” como uma prova de amor à cidade de Sorocaba. “Trata-se de uma mostra de grande fôlego. O artista desenvolveu 20 painéis de uma pintura muito densa, com grande quantidade de informações, que retrata desde o século XVI até o atual. Inclui, não apenas o esforço de pintura, em razão do tamanho das telas, mas também o trabalho como historiador, em que Pedro Lopes entende e interpreta importantes personagens da história sorocabana e brasileira. Além disso, a exposição também se relaciona com a história da arte, quando dialoga com artistas de vários períodos. É uma declaração de amor à Sorocaba, não um amor passivo, mas, sim, um amor que questiona e debate, sendo essa percepção evidenciada por meio dos elementos gráficos contidos sobre as telas, como se o pintor estivesse questionando a própria história que ele conta e fazendo com que ela seja pensada e discutida pelo público”, comentou.

O secretário de Cultura e Turismo de Sorocaba, Werinton Kermes, destaca a importância desse presente entregue pelo artista e o museu ao município. “Foi a nossa história que o pintor escolheu retratar! É um privilégio para Sorocaba ter o MACS e a participação das obras de Pedro Lopes”.

As pinturas são inéditas e nunca antes expostas. Segundo a presidente do MACS, Cristina Delanhesi, após o termino da exposição, o museu deverá firmar um termo de parceria com a Prefeitura de Sorocaba, para que essas obras fiquem sob a guarda da instituição. “Assim, cumpriremos nossa função por completo, expondo, educando, conservando e valorizando a produção regional artística”, ressaltou.

O MACS fica localizado na Avenida Afonso Vergueiro, 280, ao lado da antiga Estação Ferroviária de Sorocaba. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: 3233-1692 ou site: www.macs.org.br.

Sobre a exposição

Utilizando a evolução da região de Sorocaba como tema, o pintor realizou, entre 2000 e 2005, uma série de obras que desvendam a história do município, antes mesmo de sua fundação. As pinturas, que foram inscritas na Linc (Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba), retratam desde a proto-história até o início do século XXI e seguem um processo de releitura dos estilos artísticos vigentes, indo do Maneirismo ao Neoabstracionismo. São mais de 450 anos de memória pintados a óleo, em vinte telas de 250 por 190 cm. Também faz parte da exposição o documentário “Be, Was, Being Yby Soroc”, escrito por Pedro Lopes e dirigido por Chores Rodrigues, que conta o processo de criação e informações sobre os painéis.

De acordo com Pedro Lopes, “Yby Soroc” (Terra Rasgada, em português) é o nome de origem indígena de Sorocaba e as pinturas retratam o desenvolvimento da cidade. “O público poderá conhecer a região, entender sua origem e como ela avançou. Juntamente, está o progresso da arte no decorrer dos anos”, contou o artista sorocabano.

Em sua primeira exposição individual no MACS, ele agradece a presença na programação de aniversário de Sorocaba. “O projeto me proporcionou uma incrível experiência de pintar para a cidade, empregando a arte plástica como forma de promover a ideia de civilidade e cidadania”, destacou Pedro.

Sobre o artista

Pedro Lopes Soares nasceu em 1951, em Sorocaba (SP). É formado em Licenciatura em Desenho e Plástica pela Faculdade de Belas Artes, de São Paulo, tendo também lecionado na universidade entre 1976 e 1986.

O artista colaborou com diversas exposições e bienais de artes plásticas pelo país, como a Bienal de Santos e a Exposição de Arte Contemporânea de Campinas, além de participar do Salão de Arte Contemporânea da Fundação Mokiti Okada, expondo suas obras no Rio de Janeiro, em São Paulo, Tóquio e Osaka (Japão).

Sobre o MACS

O MACS é um museu privado, gerido por pessoas da sociedade civil, entre elas empresários, artistas, educadores, intelectuais e produtores culturais.  É uma entidade cultural artística e educativa, com espaço dinâmico, plural e democrático, que busca o constante diálogo com a sociedade.

Uma instituição cultural de excelência, sendo referência nacional e internacional em Arte Contemporânea Brasileira. Em 2017, foi um dos únicos museus fora das capitais a receber a Bienalsur (Bienal Internacional de Arte Contemporânea da América do Sul), que envolveu 29 cidades em 16 países, com 250 artistas.

Com um acervo de valor inestimável, composto por mais de 550 obras, como telas, gravuras, esculturas, desenhos, instalações e videoinstalações, o MACS tem forte apelo educativo e cultural. A descentralização da cultura é uma de suas mais importantes características e o reconhecido Prof. Dr. Fábio Magalhães é seu museólogo e diretor artístico.

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