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Mais de 1 bilhão de pessoas podem perder audição por ouvir música muito alta em festas e fones de ouvido

  • Estimativa é de estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS); Fonoaudióloga fala sobre sintomas, diagnóstico, prevenção e correção da perda auditiva.

Um recente levantamento, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima em mais de 1 bilhão o número de pessoas, entre 12 e 35 anos, que estão em risco de sofrer prejuízos à audição devido a exposição a ruídos elevados. Dentre as diversos fatores que levam ao quadro de perda auditiva, a música alta em fones de ouvido ou aparelhos de som, é apontada como a principal, segundo o estudo.

Dra. Vanessa Gardini, fonoaudióloga da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos de Sorocaba (SP), afirma que a realidade divulgada na pesquisa já é percebida no dia a dia do consultório. “Muitas pessoas jovens procuram atendimento fonoaudiológico com quadros de zumbido (que é um dos primeiros sinais de perda de audição) ou com dificuldades para escutar. Ao conhecer o histórico do paciente, na maioria das vezes ele tem o hábito de ouvir música alta frequentemente, seja nos fones de ouvido, no carro, ou, ainda, em festas e shows em casas noturnas”, comenta a especialista.

A exposição constante a ruídos superiores a 85 decibéis danifica as células ciliadas dos ouvidos, responsáveis por captar os sons. Dentre os primeiros sintomas, está a fadiga auditiva, que é a sensação de ouvido entupido ou zumbido após um longo período de exposição, como costuma ocorrer após um show musical, ou horas de música alta no fone de ouvido. Estas duas situações podem ultrapassar os 100 decibéis de intensidade sonora. “Quando os excessos ocorrem esporadicamente, o ouvido ainda pode se recuperar após um período de descanso, sem ouvir sons muito altos. No entanto, a repetição dos episódios provoca perda auditiva definitiva, pois a região é incapaz de regenerar”, afirma Dra. Vanessa.

Quando a negligência quanto aos cuidados com a audição leva à perda auditiva irreversível, não há mais a possibilidade de cura, mas sim, de correção do problema. A reabilitação auditiva faz uso de aparelhos auditivos, pequenos dispositivos eletrônicos que amplificam os sons e corrigem a deficiência. “O fonoaudiólogo solicita testes de audiometria e impedanciometria para confirmar e identificar as frequências e a intensidade do dano auditivo. Com base nos resultados obtidos e também no estilo de vida do paciente, é possível indicar o modelo mais adequado de aparelho auditivo”, detalha a fonoaudióloga.

Os aparelhos auditivos modernos são pequenos e discretos, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar. “Muita gente ainda associa o dispositivo a um objeto grande, desconfortável e chamativo pendurado na orelha. Esta é uma visão ultrapassada, mas, mesmo que o aparelho fosse grande, o mais importante é levar em conta os benefícios e a melhora na qualidade de vida proporcionados pelo dispositivo”, conclui Dra. Vanessa.

Atualmente os aparelhos auditivos modernos possuem conectividade com Smartphones e SmartTVs.  Com estes recursos, é possível atender ao telefone, ouvir música ou assistir a programas de TV, com o som sendo enviado diretamente aos ouvidos.

O modelo e o preço do aparelho auditivo são determinados pelas necessidades do paciente e pelas funcionalidades agregadas. Atualmente, existem linhas de crédito especiais para aquisição pelo Banco do Brasil, assim como também é possível utilizar os recursos do FGTS. 

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3231-6776.

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