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Mês da mulher: momento de se cuidar e prevenir o câncer de mama

Taxa de incidência da doença cresce 1,3% ao ano e a mamografia é o exame mais eficiente para a detecção precoce.

As mulheres são vaidosas por natureza. Amam cuidar do cabelo, usar maquiagem e tratar da pele. Mas, muitas vezes, com a rotina de vida acelerada, a atenção à saúde acaba ficando em segundo plano e, dentre esses cuidados que nunca deveriam ser esquecidos, estão o autoexame das mamas e a mamografia.

A explicação é simples: o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, atingindo uma em cada oito delas. No Brasil, a incidência tem crescido 1,3%, ao ano.  Em relação aos números, deve ser considerado ainda outro fator importante: esse tipo de câncer se desenvolve, principalmente, em mulheres acima dos 50 anos. Atualmente, a expectativa de vida no país é de 80 anos, então, em algum momento, 12% da população feminina terá a doença.

Para Dr. Alexandre Vicente de Andrade, médico mastologista do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), quanto mais desenvolvido é o país, maior a incidência de câncer de mama. “O câncer de mama está diretamente ligado ao desenvolvimento socioeconômico e ao envelhecimento da população, onde se vive mais, há maior risco da doença”, explica.

Além da idade, outros elementos precisam ser contabilizados como fatores de risco. O mastologista explica que existem os fatores modificáveis, que não têm tanto impacto e os não modificáveis, de grande impacto. Na lista dos primeiros, estão: gravidez tardia ou ausência de filhos; uso prolongado de anticoncepcionais e amamentação. Já, na outra lista, está a herança genética. “Devemos considerar como fator de risco genético parentes próximos que tiveram câncer de mama, como mães, filhas e irmãs”, detalha o especialista do HES. 

Mas, o médico levanta uma questão sobre outro fator modificável, que tem um impacto considerável no surgimento do câncer de mama: a obesidade. Segundo estudos, a obesidade causa uma inflamação no corpo e isso pode ativar o gene CYP19, que é responsável pela conversão de estrogênio, o hormônio conhecido por estimular o surgimento do câncer de mama. “Somos um país em desenvolvimento, com maior oferta de alimentos e, portanto, mais mulheres acima do peso. Isto tem impacto direto no crescimento dos casos. Estudos mostram que mulheres acima do peso têm mais chances de ter câncer de mama”, enfatiza o médico mastologista.

Em se tratando de prevenção, o método mais eficiente é a mamografia, que deve ser feita, anualmente, a partir dos 40 anos. Contudo, no país, a maioria dos casos é descoberta com o autoexame. A mamografia é mais eficaz pela capacidade de detectar o tumor em estágio inicial, aumentando as chances de cura. “No Brasil, há mamógrafos suficientes para realizar mamografias em todas as mulheres, mas acredito que, na população mais carente, que depende do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda existe uma dificuldade de acesso. Vale lembrar que, atualmente, 65% da população brasileira dependem do SUS”, destaca Dr. Alexandre.

Em se tratando de câncer de mama, a prevenção e a detecção precoce são fundamentais. “Hoje, já existe a possibilidade de se fazer um rastreamento individualizado, levando em consideração a história de vida da paciente. Se houver risco, o indicado é começar a realizar exames de imagem mais cedo. O ideal seria que todas as mulheres tivessem essa oportunidade”, finaliza o especialista.  

Saiba mais pelo site: www.hospitalevangelico.org.br ou pelo telefone: (15) 2101-6600.

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