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Obesidade é uma das principais causas dos distúrbios respiratórios do sono

Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) atinge, preferencialmente, os homens, entre os 40 e 50 anos.

 

Estudo epidemiológico, realizado na cidade de São Paulo, mostrou que a prevalência da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) foi de 32,9% na população em geral, sendo 40,6% nos homens e 26,1% nas mulheres. O problema ocorre, preferencialmente, nos homens, entre os 40 e 50 anos e nos obesos. “O ganho de peso está diretamente relacionado ao aparecimento, ou agravamento, dos distúrbios respiratórios do sono”, explica Dra. Silvia Carolina Almeida, otorrinolaringologista especialista em medicina do sono do Centro Médico São José, de Cerquilho (SP).

 

A apneia resume-se em paradas recorrentes da respiração durante o sono por, pelo menos, 10 segundos e ocorrem devido a alterações nos mecanismos responsáveis pela manutenção da estabilidade das vias aéreas superiores, favorecendo o seu colapso parcial ou total. “Algumas das principais causas são a obesidade, com aumento da gordura no pescoço, bem como o aumento das amígdalas e adenoide, alterações anatômicas das vias aéreas e da estrutura craniofacial e perda do tônus neuromuscular”, relata a médica.

 

A doença pode ser classificada em leve, moderada e grave, dependendo dos números de paradas da respiração por hora de sono. Já, quando o paciente apresenta apenas o ronco, sem apneia associada, o distúrbio é chamado de ronco primário.

 

Entre os principais sintomas estão a sonolência excessiva diurna ou insônia, com episódios frequentes de obstrução respiratória durante o sono, roncos noturnos, dor de cabeça pela manhã, boca seca ao acordar, dentre outros. “É uma doença grave por ser silenciosa e geralmente não é o paciente quem percebe, mas sim o (a) cônjuge ou quem dorme próximo”, diz Dra. Silvia.

 

Além disso, a apneia do sono pode promover múltiplos efeitos sobre o coração. Quando ocorre, há queda da oxigenação do sangue e aumento do batimento cardíaco e da pressão arterial. “O despertar que surge após a apneia promove a desobstrução da garganta com retorno da oxigenação para nível normal. As quedas e retomadas súbitas da oxigenação do sangue, dezenas a centenas de vezes ao longo da noite, são os principais gatilhos para o desenvolvimento das doenças do coração e vasos”, detalha. 

 

Durante a noite, nos pacientes apneicos, pulsos de adrenalina são jogados na circulação do corpo e o indivíduo que deveria estar descansando, ao contrário, está em plena maratona. Estudos relacionam a apneia do sono às causas de doenças, como a aterosclerose, podendo levar à hipertensão arterial, ao infarto agudo do miocárdio e derrame cerebral. “Em indivíduos já em tratamento de doenças cardíacas e hipertensão arterial, a apneia do sono não tratada pode contribuir para a piora da função do coração e aumento do risco de morte”, cita.

 

De acordo com a especialista, os principais cuidados que o paciente deve ter são a diminuição de peso, evitar o uso de bebidas alcoólicas, drogas sedativas e relaxantes musculares, principalmente próximo à hora de dormir, não dormir de barriga para cima (se o distúrbio respiratório ocorrer nessa posição), praticar atividades esportivas, preferir refeições leves, em especial três horas antes do sono e tratar distúrbios hormonais associados, como o hipotireoidismo e a doença do refluxo gastresofágico. “Nos casos de ronco primário ou apneia leve, podem ser indicados a injeção roncoplástica e aparelhos de avanço maxilo-mandibular e, nas situações mais graves, aparelhos com pressão positiva em via aérea. Para determinados quadros, há também a possibilidade de tratamento cirúrgico”, detalha a especialista.

 

O Centro Médico São José fica na Avenida Presidente Washington Luiz, 392, Centro, em Cerquilho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3288-4848, pelo site: www.centromedicosaojose.com.br ou pelo Facebook: www.facebook.com/centromedicosaojose.

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