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OUTUBRO ROSA Desafio é convencer as mulheres que não costumam se cuidar a fazer os exames preventivos

Desafio é convencer as mulheres que não costumam se cuidar a fazer os exames preventivos

 

Neste “Outubro Rosa”, completa um ano que a técnica de laboratório Érica Gobbo, de 42 anos, fez a retirada do tumor de uma das mamas e iniciou o tratamento contra o câncer.

 

Foram três sessões de quimioterapia, 28 de radioterapia, além de 11 aplicações de hormonioterapia. No caso desta, ainda faltam sete sessões, mas Érica já se sente vitoriosa na batalha contra a doença. Porém, ela tem consciência de que a retirada da mama poderia ter sido evitada, se o diagnóstico tivesse sido mais precoce.

 

Apesar de fazer a mamografia anual, já que a mãe morreu vítima de câncer de mama aos 38 anos, os exames feitos um ano antes da confirmação da doença foram divergentes. Segundo ela, a mamografia não acusou nenhum problema, já o ultrassom das mamas apresentou alteração. No entanto, ela demorou para procurar novamente um médico e só o fez no ano seguinte, ao perceber alterações no mamilo. Por pouco, não foi tarde demais: o nódulo já estava com sete centímetros e a biópsia confirmou o câncer.

 

Tudo isso ocorreu com uma mulher que costuma fazer os exames preventivos periodicamente e que, por conta de um período de desatenção, sofreu sérias consequências. Agora, imagina o que acontece com quem se quer (sequer) faz qualquer tipo de acompanhamento ginecológico? E, infelizmente, não são poucas mulheres nessas condições.

 

É o que afirma o médico ginecologista e mastologista Dr. Alexandre Vicente de Andrade, diretor técnico do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), professor e chefe do setor de Oncologia Ginecológica da Faculdade de Medicina da cidade. Ele explica que o grande desafio é conscientizar as mulheres que não costumam ir ao médico preventivamente, a realizar os exames básicos, como a mamografia e o ultrassom das mamas.

 

Segundo Dr. Alexandre, somente esses exames podem contribuir efetivamente para a redução do número de mortes, porque são capazes de identificar alterações nas mamas, antes mesmo de surgirem os primeiros sintomas. “Além disso, o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente a possibilidade de tratamentos menos agressivos. O autoexame é importante, principalmente para as mulheres que não costumam ir ao ginecologista com frequência, mas não substitui, de forma alguma, a mamografia”, afirma o especialista.

 

No Brasil, não existe um sistema eficaz de rastreamento do câncer de mama, que ajudaria a identificar quem não faz os exames nos períodos recomendados e, também, a evitar exames desnecessários.  Por isso, a necessidade de um intenso trabalho de conscientização entre as mulheres.

 

O movimento “Outubro Rosa” foi criado na década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, dos EUA, e o mês é lembrado anualmente para enfatizar a importância dos cuidados, compartilhar informações, conscientizar sobre o câncer de mama, além de proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução da mortalidade.

 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), 66.280 novos casos de câncer de mama devem surgir até o final de 2020. A estimativa é de 17.763 mortes pela doença, sendo 17.572 mulheres e 189 homens. O câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres.

 

Por isso, a importância de descobrir a doença antes mesmo que ela se manifeste, para aumentar as chances de cura. O Ministério da Saúde recomenda a mamografia a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos.

 

Já, a Sociedade Brasileira de Mastologia e toda a comunidade científica ligada à especialidade dizem que o ideal é que a mamografia de rastreamento seja feita, anualmente, a partir dos 40 anos.

 

Ainda conforme Dr. Alexandre Vicente de Andrade, 12% das mulheres vão ter câncer de mama em algum momento da vida. Porém, o rastreamento anual pode diminuir em 30% o número de mortes pela doença.

 

O Hospital Evangélico de Sorocaba mantém o serviço de mastologia há cinco anos. Oferece atendimento médico com especialistas, todos os exames laboratoriais, raio X digital, tomografia computadorizada, ultrassom, serviço de administração de medicamentos, curativos, realiza, ainda, cirurgias para a retirada de tumores e todo o acompanhamento pós-cirúrgico. Quando preciso, faz o encaminhamento para a realização de outros exames necessários.

 

“Eu acho que saber precocemente o que está acontecendo com você é muito importante. Um diagnóstico precoce evita uma cirurgia radical, como a minha. Poderia ter sido tirado só o quadrante, não precisaria tirar a mama toda. O diagnóstico precoce seria essencial, até mesmo, para não passar pela fase de espera para reconstrução da mama, de não saber quando você vai conseguir fazer a cirurgia, pois existe o sentimento de mutilação, de se sentir menos mulher”, conclui a atendente de laboratório Érica Gobbo.

 

Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.hospitalevangelico.org.br.

O Pronto Atendimento do Hospital Evangélico de Sorocaba está localizado na Rua Imperatriz Leopoldina, nº 136, enquanto o Ambulatório fica situado no nº 60 da mesma rua, no bairro Vila Jardini. Agendamentos de consultas e exames podem ser realizados pelo telefone: (15) 2101-6600 – ramal 1 ou WhatsApp: (15) 98132-0643.

 

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