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Setembro verde: Cirrose hepática: doença sem cura ocupa o segundo lugar no ranking das causas que levam ao transplante de fígado

  • Alcoolismo e obesidade são os principais fatores de risco da doença; sintomas surgem somente em estágio avançado reforçando a importância da prevenção.

Maus hábitos alimentares, obesidade e consumo excessivo de álcool são comportamentos péssimos para a saúde. Uma das consequências mais graves para quem segue este estilo inadequado de vida é a cirrose hepática, que é a perda de função do fígado, motivada pelas lesões provocadas durante anos de excessos ou por complicações das hepatites. Um estudo, publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia, revelou que em 2015, quase 30 mil pessoas morreram no país em decorrência de cirrose motivadas pelo álcool.

O alcoolismo figura na segunda posição entre os motivos que levam à realização de transplantes de fígado, ficando atrás apenas da hepatite. Em 2017, foram mais de 2 mil cirurgias do tipo no pais. A informação está presente no registro brasileiro de transplantes, divulgado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

 

Dr. Rafael Beltrami, médico gastroenterologista da clínica Ápice Medicina Integrada explica que a cirrose é a etapa final antes da falência do fígado, órgão responsável por metabolizar diversas substâncias ingeridas, como o álcool, gordura e proteínas. “Com o tempo, o tecido hepático fica fibroso, cheio de cicatrizes, devido às lesões causadas pelos maus hábitos, o que diminui a vascularização e consequentemente compromete a função”, explica.

Um dos principais perigos da cirrose é a ausência de sintomas nos estágios iniciais, o que leva o acometido com a doença a conviver por anos sem desconfiar e buscar tratamento. Quando os primeiros sinais surgem, o problema já se encontra em etapa avançada, o que dificulta o tratamento, reforçando a necessidade das consultas regulares ao clínico geral mesmo que aparentemente tudo esteja bem. “Exames de sangue rotineiros são capazes de identificar as primeiras alterações, o que é fundamental para evitar agravamentos, visto que não é possível curar ou reverter o mal e sim tentar interromper o avanço”, pontua o médico.

Os primeiros sinais de doenças hepáticas como a cirrose incluem o amarelamento da pele e dos olhos, assim como inchaço no abdômen, devido ao tamanho aumentado do fígado, emagrecimento, fraqueza, mau hálito intenso e vômito com sangue. “Na presença destes sintomas, é preciso procurar um médico, que após analisar os hábitos e examinar o paciente, encaminhará ao especialista, que solicitará exames como o hemograma e a ultrassonografia. Frequentemente é necessário realizar uma biópsia do tecido hepático para confirmar ou descartar o diagnóstico”, fala Dr. Rafael.

Como não há cura, frequentemente os doentes cirróticos precisam passar pelo procedimento de transplante de fígado, em que um novo órgão, saudável, é captado de um doador, é colocado no lugar do doente. “Esta característica da doença reforça a importância dos cuidados preventivos, evitar a obesidade e o consumo excessivo de álcool e tomar as vacinas contra as hepatites são as principais medidas preventivas”, conclui Dr. Rafael Beltrami.

A Ápice Medicina Integrada, fica na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3229-0202, pelo site: apice.med.br ou pelo Facebook: facebook.com/apicemedicinasorocaba

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