No caso do Brasil já são 660 mil novos casos surgindo por ano.
Nos últimos seis anos, o mundo viu os casos de câncer aumentarem de forma significativa. De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, que é subordinada à Organização Mundial de Saúde, o aumento foi de 26% neste período. O Estudo mostrou que atualmente 9,6 milhões de pessoas morrem por ano devido à doença. No caso da América Latina, a expectativa é que até 2020 a incidência anual de novos casos aumente 33%, passando para 1,68 milhão. E no Brasil, 660 mil novos casos tem surgido por ano.
Segundo o estudo a explicação para este aumento é que o câncer pouco teria a ver com a genética ou má sorte, e muito com hábitos, pois 60% dos casos poderiam ser evitados com a mudança no estilo de vida. Ao fazer o mapeamento dos locais de maior incidência da doença, ficou evidente que países mais desenvolvidos, com maior oferta de comida e conforto, são os mais afetados. Quando o assunto é câncer, má alimentação e sedentarismo, andam juntos afirma doutor Gilson Delgado, diretor técnico do Instituto de Oncologia de Sorocaba ( IOS). “ A pessoa não precisa comer saudável todos os dias, pode ter um escape de vez em quando, mas isso deve ser uma exceção. A alimentação deve ser simples, o mais natural possível junto é claro com a prática de exercícios”.
Em um país solar como o nosso, onde se cultivam figuras bronzeadas, mas se esquecem dos malefícios dos raios UVA e UVB, o câncer de pele é o mais comum, seguido por próstata no homem e mama na mulher. No mais, outros dois tipos de câncer que entram nesta lista de maior incidência tem tudo a ver com estilo de vida, intestino e pulmão. Estes últimos costumam combinar má alimentação, tabagismo e abuso álcool.
Fatores de risco
Fatores de risco segundo doutor Gilson, é tudo aquilo que a pessoa saudável é exposta e que pode contribuir para o desenvolvimento da doença. O tabagismo continua sendo o maior vilão, sendo considerado fator de risco para a grande maioria dos cânceres. Várias pesquisas apontam que o tabagismo seja a causa de 30% das mortes pela doença. “ O fumo ainda é o maior inimigo na luta contra o câncer. As pessoas são muito preocupadas com a genética, mas a participação dos genes no desenvolvimento do câncer é mínima , já a nossa participação é grande,” afirma o médico.
Os fatores de risco mais comuns são:
Por outro lado, a sobrevida dos pacientes após a descoberta da doença também tem aumentado. Nos últimos 15 anos a sobrevivência ao câncer aumentou em quase todo mundo, inclusive entre os tipos considerados mais letais, como pulmão e fígado. Só que ainda diferenças regionais ligadas ao desenvolvimento pesam neste resultado, pois quanto mais pobre o local onde vive o paciente, menos acesso aos tratamentos ele tem. Para doutor Gilson a interação do tratamento medicamentoso com o apoio da família e a acompanhamento psicológico, tem mudado a forma como o câncer é visto. “ O câncer é uma doença é precisa ser tratada. Atualmente há muitos recursos para a cura, e se esta não for possível, que o paciente possa ser cuidado da melhor maneira possível. É para isso que trabalhamos” .
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