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Campanha “Março Azul Marinho” conscientiza para prevenção do câncer colorretal

  • Ações realizadas neste mês de março buscam divulgar informações sobre o terceiro câncer que mais mata no Brasil; o médico oncologista Dr. Carlos Eduardo Ribeiro de Moura, diretor do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), fala sobre prevenção da doença.

 

A campanha “Março Azul Marinho” traz informações e debates, durante este mês, sobre a importância da prevenção e do tratamento precoce do câncer colorretal. Esse tipo de câncer se manifesta, inicialmente, no cólon e reto, partes do intestino grosso.

Raro entre as crianças, torna-se mais comum a partir dos 50 anos de idade. “É o segundo tipo de câncer mais incidente, ficando atrás somente do câncer de próstata, nos homens, e de mama, nas mulheres, além de ser o terceiro câncer em relação à mortalidade, em ambos os sexos”, comenta Dr. Carlos Eduardo Ribeiro de Moura, médico oncologista clínico e diretor do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS).

Diante da alta taxa de incidência e do risco de mortalidade, o debate acerca desse tema se faz cada vez mais necessário, conforme relata o especialista. “Mesmo com essa importantíssima campanha, não devemos falar dessa doença apenas no mês de março. Para o ano de 2021, esperamos de 40 a 41 mil casos novos no Brasil. Já, para região de Sorocaba, a estimativa é de 500 novos casos, de 1.200 para a Região Metropolitana e, para a DRS 16, que engloba 48 munícipios, 1.500 casos novos”, destaca.

Os sintomas, quando a doença está localizada, incluem alterações intestinais, como dificuldade e dor para evacuar, diarreia, sangramento e barriga estufada por acumulo ou dificuldade na eliminação de gases. Mas, pode ocorrer dessa doença avançar e acabar acometendo outros órgãos, como os pulmões, por exemplo. Nesses casos, além dos sintomas locais, podem haver sintomas nos outros órgãos, como tosse, falta de ar, entre outros.

Assim, a busca pelo médico especialista deve acontecer logo que surgirem os primeiros sinais, pois o diagnóstico precoce oferece maior chance de cura. Com o exame médico realizado, é possível encontrar o diagnóstico correto, que varia ainda de acordo com o quadro individual de cada paciente.

Dentre os tratamentos mais habituais para se combater o câncer colorretal, estão a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia. Porém, com o avanço das tecnologias, às especializações na área e a modernização dos processos, existem outros tratamentos complementares. “Atualmente, temos novas drogas para terapia-alvo, anticorpos e medicações, que ajudam no tratamento. Melhoramos muito a tecnologia para diagnósticos, há exames mais adequados, médicos especialistas, mais oncologistas se formando, além do apoio de outras especialidades não medicas associadas, como nutrição, psicologia e enfermagem. Tudo isso serve para trazer mais qualidade de vida ao paciente, com uma menor quantidade de efeitos tóxicos relacionados ao tratamento, diminuindo também as sequelas”, aponta Dr. Carlos.

O médico chama a atenção também para os fatores de risco do câncer colorretal. “Uma alimentação rica em gordura, carnes vermelhas e açúcar pode contribuir para o surgimento da doença. A falta de exercícios físicos e o uso de drogas lícitas, como o cigarro, também favorecem esse cenário de risco. Quanto ao álcool, deve-se sempre ficar atento, para evitar complicações”, pontua.

Com isso, o movimento “Março Azul Marinho”, tem um peso social indiscutível e contribui para a desmistificação do tema do câncer colorretal. “Essa ação ajuda a passar as informações para a frente, quanto mais divulgadas forem, maior a quantidade de pessoas procurando um médico, melhorando sua qualidade de vida e diminuindo a incidência dessa doença”, finaliza Dr. Carlos.

Mais informações podem ser encontradas no site: www.oncologiasorocaba.com.br. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

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