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COVID-19 Outono exige cuidados redobrados com doenças respiratórias

 Devido à pandemia do novo Coronavírus, prevenção contra os problemas respiratórios torna-se imprescindível, salienta médico pneumologista e diretor clínico do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES).

A chegada do outono sempre acende um sinal de alerta para quem sofre com doenças respiratórias. A queda na temperatura, característica desta época do ano, exige cuidados redobrados com a saúde, para que o surgimento desses problemas seja evitado. Atualmente, por conta da pandemia do novo Coronavírus, a orientação dos especialistas é que a atenção seja ainda maior nesses casos, já que as pessoas com doenças respiratórias são consideradas do grupo de risco para a COVID-19.

Os problemas respiratórios mais comuns nas estações mais frias do ano são: gripes, resfriados, pneumonias, sinusites, doenças alérgicas, como asma e rinite, e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Esses quadros costumam se agravar no outono, em decorrência da combinação da queda na temperatura com a baixa umidade do ar, informa Dr. Jose Rosalvo Maia, médico pneumologista e diretor clínico do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES). “O ar mais seco aumenta a concentração de poluentes na atmosfera, elevando os riscos de agravamento de todas essas doenças respiratórias”, explica.

Há diferenças entre cada uma delas, detalha o especialista. A gripe é causada pelo vírus Influenza e manifesta febre, tosse, coriza e dor no corpo, geralmente intensos. Pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonias. Já, os resfriados são gerados por outras viroses e possuem sintomas mais brandos, além de menor risco de complicações. As pneumonias, por sua vez, são infecções pulmonares, enquanto asma e rinite tratam-se, geralmente, de doenças alérgicas.

Apesar das especificidades, o contágio das doenças infecciosas pode ser evitado da mesma forma, por meio de medidas preventivas, afirma Dr. Rosalvo. Elas se propagam, principalmente, pelo ar e pelo contato com gotículas de saliva contaminadas. Sendo assim, a primeira recomendação é manter os ambientes arejados e limpos. No outono, devido ao friozinho, as pessoas tendem a permanecer em locais fechados, mas isto acaba sendo contraindicado. A falta de circulação do ar pode favorecer a propagação do vírus e a consequente contaminação, esclarece o pneumologista. Além disto, pelas mesmas razões, é importante adotar a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar, cobrindo a boca e o nariz com o antebraço ou lenço descartável, e nunca com as mãos. Esse comportamento evita a pulverização de secreções.

O diretor clínico do HES também instrui as pessoas a não frequentarem lugares altamente poluídos e a não fumarem ou ficarem próximas de fumantes. Em meio à pandemia, higienizar corretamente as mãos, com água e sabão e seguindo o passo a passo, é ainda mais importante. Em situações específicas, pode-se utilizar álcool em gel 70% para a higienização.

Manter hábitos saudáveis de vida é igualmente essencial, para fortalecer o sistema imunológico frente aos vírus. Para tanto, dormir bem, por cerca de oito horas, alimentar-se saudavelmente, com refeições ricas em frutas, verduras e legumes e exercitar-se com frequência, sempre que permitido, favorece a imunidade, lista o especialista.

A proteção pode ser assegurada, ainda, por meio da vacinação anual. Segundo o médico, devem ser tomadas, prioritariamente, as doses contra a gripe, eficientes contra o vírus Influenza. “A eficácia das vacinas é cientificamente comprovada, devendo ser evitadas apenas nos casos expressos de contraindicações. São medicamentos muito seguros”, destaca o pneumologista.

Essas precauções reduzem o risco de adoecer e, também, beneficiam quem já possui problemas respiratórios. Isso porque, informa, no clima mais frio, naturalmente, as doenças tendem a se manifestar. Sendo assim, manter o tratamento habitual e seguir fielmente as orientações, evitando o agravamento do quadro de saúde e possíveis complicações, são as medidas indicadas. “Mesmo porque, essas doenças são consideradas fatores de riscos para complicações da COVID-19 ”, adverte Dr. Rosalvo.

Em geral, os sintomas desses problemas podem ser semelhantes aos do Coronavírus: falta de ar, tosse, espirros, coriza e expectoração. Mas, apresentá-los não significa estar contaminado pelo vírus, frisa o diretor clínico do HES. Pacientes com asma ou rinite, por exemplo, costumam sentir piora do quadro, devido, tão somente, à queda nas temperaturas. Alguns sinais, como falta de ar isolada ou tosse, são habituais e sanados com as medicações regulares. Porém, o alerta ocorre quando há o aparecimento de um conjunto de sintomas, especialmente febre e falta de ar desproporcional, fugindo dos habituais. “Se perceber que a doença está fugindo do controle, a pessoa deve procurar o sistema de saúde”, salienta o médico pneumologista, quanto à importância da busca por auxílio médico diante da suspeita de COVID-19. Nessas situações, o paciente deve procurar o Pronto Atendimento (PA), utilizando máscara e tomando todas as medidas de cautela.

Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.hospitalevangelico.org.br. O Pronto Atendimento do Hospital Evangélico de Sorocaba está localizado na Rua Imperatriz Leopoldina, nº 136, no bairro Vila Jardini.

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