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Dia Mundial da Educação: educar vai muito além da informação

CEO do grupo Ágathos Educacional destaca que o ensino deve preparar os estudantes para a vida, hoje e no futuro; sistema educacional passa por profundas transformações para atender as demandas de um mundo em constante mudança.

O Dia Mundial da Educação é comemorado em 28 de abril. A data foi estabelecida em 2000, durante o Fórum Mundial de Educação, realizado na cidade de Dakar, no Senegal. Na ocasião, representes de 164 países, incluindo o Brasil, selaram o compromisso das suas nações com o desenvolvimento educacional até 2030.

A educação é um direito de todos, garantido pela Constituição Federal e, por isto, a data também visa destacar a importância dessa área para toda a sociedade.

O desenvolvimento educacional caminha lado a lado com a evolução social. Ao longo da história, o sistema educacional passou por importantes transformações. Nos primórdios, o conhecimento era exclusivo da elite, dando origem à chamada Educação 1.0. Nesse cenário, a oportunidade de estudar era restrita aos membros das classes sociais mais favorecidas economicamente, como: nobres, intelectuais e filósofos. Dessa forma, o ensino era individualizado, pois, como o conhecimento não era comum a todos, não havia escolas. Os professores, os detentores do saber, ensinavam os alunos nas casas. Com o passar do tempo, principalmente a partir da Revolução Industrial, no século 19, a educação é reconhecida como um direito de todos, chegando à sua fase 2.0. Apesar de o acesso ao conhecimento ter sido ampliado à toda a população, nessa época, o ensino ainda era mecanizado e os estudantes, incentivados apenas a decorar os conteúdos. A migração para o sistema educacional semelhante ao atual começa com a terceira Revolução Industrial, no século 20, quando surge a Educação 3.0. Hoje, já se vivencia a era 4.0, originada após a quarta Revolução e caracterizada, especialmente, pelo uso da tecnologia nos processos educacionais.

Mas, que tipo de educação é relevante para o mundo de hoje? Educar vai muito além da informação e de assegurar aos alunos boas colocações no mercado de trabalho, destaca Maria Fernanda Tabacow, CEO do grupo Ágathos Educacional, mantenedor do Objetivo Sorocaba e de outras instituições de ensino em Sorocaba e região. A educação para a construção do conhecimento, acrescenta ela, abrange igualmente a possibilidade da realização de mudanças sociais na realidade em que vivemos. A partir da concepção de bons repertórios educacionais, as pessoas se conscientizam de seu papel enquanto cidadãs e, munidas do saber, tornam-se capazes de reconhecer e zelar pela manutenção dos deveres e direitos de todos. “Também podem ser agentes de transformação, favorecendo a coletividade por meio da modificação da sua e de outras realidades ao redor”, completa Maria Fernanda.

Nesse sentido, parafraseando o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire, “educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

Assim, para garantir que os estudantes aprimorem todas as competências necessárias para serem pessoas realizadas nos mais variados aspectos da vida, a educação de qualidade deve ser assegurada desde a infância. Conforme a CEO do grupo Ágathos, é preciso estabelecer uma educação efetiva para o mundo atual, de acordo com as novas demandas e transformações constantes. Segundo Maria Fernanda, o ato de ensinar não se restringe a transmitir conteúdo específico de cada disciplina, mas também - e muito mais - incentiva o desenvolvimento das diferentes habilidades dos estudantes. Esse processo deve envolver múltiplos aspectos do ser humano, incluindo competências socioemocionais, preparação para o enfretamento de desafios, incentivo ao pensamento crítico, à criatividade e à responsabilidade social. “Esses ensinamentos objetivam tornar os estudantes protagonistas de suas próprias histórias e, principalmente, cidadãos de bem. Por tudo isso, a educação, como deve ser, prepara para a vida, agora e no futuro”, salienta.

Ensinar para o amanhã!

Neste momento, devido à pandemia do novo Coronavírus, as escolas, temporariamente fechadas para as atividades presenciais, tiveram que repensar seus modelos de ensino. A crise rompeu antigos paradigmas e ocasionou mudanças profundas em todas as áreas. A nova realidade exigiu reinvenções em diversos aspectos do cotidiano e, com a instituição de ensino, não foi diferente. A tecnologia, especialmente a internet, já vinha sendo utilizada como aliada do sistema educacional, mas ainda de forma tímida, por meio das primeiras iniciativas de educação à distância. Agora, porém, o uso da rede é categórico. As aulas passaram a ser ministradas on-line e as classes, por enquanto, são as casas dos estudantes. O processo de ensino-aprendizagem, assim como a relação professor-aluno, também acontece inteiramente pelo meio digital.

E como fica o papel do educador neste novo contexto? O professor continua sendo a peça-chave na construção do conhecimento, frisa Maria Fernanda. São os educadores que mediam informações, indicam caminhos, estimulam debates e pesquisas, além de sanar dúvidas. “O professor é o mentor do aluno em sua trilha, tendo a sua importância ainda mais destacada neste cenário de frequentes alterações”, pontua.

A pandemia enfrentada hoje evidenciou, ainda, a importância do saber como fundamento para a construção do conhecimento vindouro, necessário para enfrentar este e outros desafios que ainda estão por vir. Igualmente reforçou a atuação da educação como mola propulsora para o desenvolvimento da sociedade. “Escolas e universidades estão formando, neste momento, os futuros profissionais, como cientistas, biomédicos, pesquisadores, matemáticos, que atuarão na linha de frente do combate a esta e às novas equações igualmente, ou mais complexas, a serem resolvidas lá na frente”, analisa. “Por isso, creditamos, sim, que é possível construir um futuro melhor e transformar o mundo por meio da educação. Assim, renovamos o nosso papel e compromisso, na parceria escola-família, com a formação dos cidadãos do amanhã, capazes, competentes, éticos e íntegros, que atuarão como agentes transformadores para o avanço social. Que 2020 seja um ano de incríveis aprendizados para todos nós”, finaliza a CEO do grupo Ágathos Educacional.

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