(15) 3413-6325 / (15) 3413-6312 | contato@qnoticia.com.br
Blog

Doença cardiovascular é uma das principais causas de morte no Brasil

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que, até 2040, número de óbitos por doenças do coração crescerá em torno de 250% no Brasil; Dia Mundial do Coração é lembrado no dia 29/9.

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2016, mais de 300 mil brasileiros foram vítimas e, até 2040, esse número deve aumentar em torno de 250%. Ainda de acordo com a OMS, muitas vidas poderiam ser salvas com mudanças de hábitos e outras condições que podem contribuir para o surgimento de uma doença cardiovascular.

Para Dr. Luciano Jorge Alves, cardiologista do Hospital Santo Antonio de Votorantim, alguns fatores podem ser evitados, tratados e controlados, como alimentação, tabagismo, estresse, consumo excessivo de bebida alcoólica, colesterol alto, pressão arterial e diabetes. Outros são imutáveis, a exemplo do histórico familiar, idade e etnia. “Conhecer os fatores funciona como alerta para que a pessoa adote hábitos saudáveis e faça visitas ao médico periodicamente”, destaca.

De acordo com o médico, uma das razões pelas quais a doença causa tantas mortes no mundo é devido à falta de conhecimento dos sinais de alerta e a demora em buscar ajuda profissional. A maioria dos sintomas dos problemas cardíacos não são severos e podem ser confundidos com sinais de outras doenças. Conhecer esses sintomas pode ser determinante para salvar uma vida, por isto, informar-se e estar ciente dos sinais é uma forma a mais de prevenção”, alerta.

Tanto os homens, como as mulheres podem ser atingidos pela doença cardiovascular. Porém, a maior incidência é no sexo masculino. No Brasil, estima-se que o problema seja responsável por cerca de 37% da mortalidade masculina e de 33 % da feminina.

O especialista explica que, por muito tempo, acreditou-se que as doenças coronarianas (infarto agudo do miocárdio, angina, entre outras) estavam ligadas apenas aos homens. Hoje, contudo, sabe-se que acometem ambos os sexos, porém aparecendo na mulher dez a quinze anos mais tarde. A partir dos 45 anos, percebe-se uma aceleração rápida no número de casos femininos, igualando aos 75 anos de idade. “Os fatores envolvidos são a menopausa, devido à perda da proteção hormonal, associados principalmente a fatores externos, como jornada de trabalho integral, elevado estresse, tabagismo e alimentação rica em colesterol ruim e calórica. Além disso, a doença coronariana mostra-se de pior prognóstico na mulher, principalmente pós-infarto e na presença do diabetes com maior índice de mortalidade. Além disso, apresenta poucos sintomas na mulher, dificultando o diagnóstico precoce”, relata.

Alguns dos principais sintomas em geral, em homens e mulheres, são: tonturas, palpitações, taquicardia e desmaios, fadiga, dor no peito, que pode se estender para os ombros, braços, cotovelos, costas, pescoço, mandíbula ou abdômen e, ainda, falta de ar.

Está cada vez mais comprovado que manter hábitos saudáveis reduzem o risco cardiovascular. Confira as quatro principais dicas do especialista para ter um coração saudável:

- Alimente-se bem. Procure fazer três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans, calorias e sódio. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. Recomenda-se uma dieta mediterrânea, com baixo consumo de carne vermelha, ingestão de frutas, cereais e nozes, alto consumo de peixes e consumo moderado de vinho e azeite de oliva.    

- Pratique atividade física. Quando fazemos exercícios regularmente, o coração trabalha com mais eficiência e sem ter que fazer tanto esforço. O sangue flui melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis. Tudo isso previne o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, colesterol alto, AVC e hipertensão. A OMS recomenda a realização mínima de 150 minutos, por semana, de atividade aeróbica (caminhada, corrida, bicicleta, natação e etc).

- Pare de fumar. O tabagismo aumenta a frequência cardíaca, contrai as artérias e pode causar graves irregularidades nos batimentos cardíacos, aumentando a carga de trabalho do coração. Fumar também eleva a pressão sanguínea, o que faz crescer o risco de AVC. O cigarro agride as paredes vasculares, aumentando as chances de aterosclerose (doença que leva à formação de placas na parede das artérias), entre outros malefícios. O tabaco também reduz o bom colesterol e contribui para o acúmulo de placas de gordura nas artérias, danificando as paredes dos vasos sanguíneos

- Combata o estresse. Tente aproveitar mais horários vagos para a prática de exercícios, viagens, visitas a exposições, cinema, teatro, musicoterapia, yoga, entre outros. Administre melhor seu tempo, o que ajuda a reduzir hormônios do estresse que colaboram para aumento da pressão arterial, colesterol e peso.

Fonte: Hospital Santo Antonio de Votorantim. Mais informações, pelo telefone (15) 2101-0001 e pelo site: www.hsav.com.br.

Cirurgia facial ou harmonização? Cirurgião especialista explica as diferenças e funções de cada procedimento

Resultados e aplicações: entenda o que muda em cada método. Nos últimos anos, muito se ouviu sobre a...

Leia Mais

Como saber a hora certa para usar aparelhos auditivos

Segundo a OMS, 2,5 bilhões de pessoas sofrerão com algum grau de perda auditiva até 2050. A perda auditiva é uma...

Leia Mais

Vai para a praia? Contato com a água pode causar inflamações nos ouvidos; veja como se prevenir

Chamada de otite de verão, infecção no ouvido pode causar incômodos e também pode acontecer em contato com piscinas...

Leia Mais