O jornalista e autor pernambucano Klester Cavalcanti estará no auditório da faculdade ESAMC Sorocaba, no dia 16/8 (quinta-feira), às 19h30, para um bate-papo com o público sobre o livro-reportagem de sua autoria “O nome da morte”, vencedor do Prêmio Jabuti de 2006 e que, recentemente, também ganhou uma versão cinematográfica produzida no Brasil. A entrada é gratuita, porém os interessados devem realizar inscrição previamente pelo site: www.esamc.br/eventos.
Inspirado no livro homônimo publicado em 13 países, o filme, que está em cartaz nos cinemas, relata a vida do assassino de aluguel maranhense Júlio Santana, interpretado pelo autor Marco Pigossi, com direção de Henrique Goldman. O criminoso, ao longo de 35 anos, matou 492 pessoas e registrou 487 vítimas em um caderno com as seguintes informações: data, local do crime, quanto recebeu pelo serviço e os nomes dos mandantes. O matador também ficou conhecido por assassinar a guerrilheira Maria Lúcia Petit, além de participar da captura de José Genoino, durante a Guerrilha do Araguaia.
Klester relata a transformação do garoto que vivia com seus pais e dois irmãos mais novos, em uma comunidade ribeirinha, no maior assassino de aluguel já visto, seguindo à risca os “cinco mandamentos de um assassino”: não matar uma mulher grávida; não roubar bens da vítima; não matar outros pistoleiros; não fazer nenhum serviço fiado e não matar ninguém dormindo.
A coordenadora dos cursos de Comunicação da ESAMC Sorocaba, Professora Quelen Torres, frisa que as vagas para o evento são limitadas. “Os participantes que doarem um livro qualquer no local da palestra estarão concorrendo ao sorteio de dois ingressos para assistir ao filme no cinema e ainda ganharão o exemplar que inspirou o longa”, destaca.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3332-9901. A unidade Centro da faculdade ESAMC Sorocaba está localizada na Rua da Penha, 1181.
Sobre o jornalista
Em mais de 25 anos de profissão, Klester Cavalcanti já trabalhou em alguns dos mais importantes veículos de comunicação do Brasil, entre eles: Veja, Estadão e Isto É. Recebeu prêmios internacionais, como o de Melhor Reportagem Ambiental da América do Sul, conferido pela agência Reuters e pela ICUN (International Union for Conservation of Nature, ou União Mundial para a Natureza) e o Natali Prize, o mais importante prêmio de Jornalismo de Direitos Humanos do mundo.
Já foi agraciado também com o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos e com o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Além de “O nome da morte”, é autor de outros quatro livros: “Direto da selva”, “Viúvas da Terra”, “Dias de inferno na Síria” e “A dama da liberdade”, sendo que os três mais recentes conquistaram o Prêmio Jabuti de Literatura.
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