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FEVEREIRO LARANJA: mês de combate à leucemia

A cada ano, surgem cerca de 10 mil novos casos da doença no Brasil, mas avanços na área têm aumentado significativamente as chances de cura.

Num passado não muito distante, o fato de apenas pronunciar a palavra leucemia causava arrepios e medo em muita gente. Isso porque a taxa de mortalidade das pessoas acometidas com a doença era alta.  Atualmente, com o avanço da medicina, o panorama é outro.

Com um simples exame de sangue, é possível detectar alterações e encaminhar o paciente para que se obtenha um diagnóstico preciso. “Nos últimos anos o tratamento dos diversos tipos de leucemia sofreu grandes avanços, resultando em maiores taxas de sucesso terapêutico ”, explica a médica onco-hematologista, Dra. Lisa Aquaroni Ricci, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS).

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ocorrem 257 mil novos casos de leucemia, por ano, no mundo. No Brasil, a estimativa é que 10.070 casos surjam em 2019. A leucemia é um dos tipos de câncer mais comuns, podendo ocorrer em crianças, adultos e idosos.

Sobre a doença

As leucemias são cânceres dos leucócitos, ou glóbulos brancos, que se iniciam na medula óssea ( fábrica do sangue ) e atingem a corrente sanguínea. É a multiplicação desordenada de glóbulos brancos que provoca grandes alterações na contagem das células do sangue. A doença é classificada de acordo com a progressão e os tipos de células atingidas, mas, basicamente, existem as leucemias agudas, mais agressivas, e que vêm acompanhadas de sintomas de rápida instalação, como anemia intensa , febre, infecções e sangramentos . As leucemias crônicas atingem células mais maduras , aqui podemos encontrar pacientes com sintomas de evolução variada ou , em alguns casos, assintomáticos , vindo a descobrir a doença através de exames de rotina. O tratamento vai depender do tipo e do estágio da doença. “De forma geral, as leucemias agudas têm um curso mais agressivo e evolução rápida, com necessidade de tratamento quimioterápico imediato em regime hospitalar. Já, para as leucemias crônicas, o tratamento é realizado em regime ambulatorial, não necessitando de internações, na maioria dos casos”, esclarece a médica onco-hematologista do IOS.  

 

A boa notícia é que, em alguns tipos como a  leucemia linfoide aguda, muito comum em crianças, as taxas de cura podem alcançar 90% dos casos . No caso dos adultos, um tipo muito frequente é a leucemia linfoide crônica que atinge, geralmente, pessoas com mais de 50 anos.  “Recentemente , houve uma grande mudança no cenário do tratamento da Leucemia Linfoide Crônica, a incorporação de novos medicamentos ao tratamento da doença, vem determinando excelentes resultados e qualidade de vida para o paciente”, detalha Dra. Lisa. Portanto, apesar de ser um mal que causa grande comoção, segundo a especialista, o clima é de otimismo em relação aos resultados.   “O que sabemos é que algumas condições, como exposição à agentes químicos, a exemplo do benzeno e de pesticidas, além da radiação ionizante, podem aumentar a incidência das leucemias”, alerta a médica. Vale lembrar que o benzeno é amplamente utilizado em produtos como solventes, tintas e lubrificantes.

 

Mais informações podem ser obtidas no site:   www.oncologiasorocaba.com.br ou pelo telefone (15) 3334-3434.  O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado na Rua Cônego Januário Barbosa, 238, Jardim Vergueiro, em Sorocaba (SP).

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