Rico é ter bastante dinheiro, certo? Errado! Rico, explica o empresário, escritor, consultor e palestrante, Ben Zruel, é aquele que possui liberdade financeira, ou seja, tem tranquilidade e tempo suficientes para fazer as coisas de que mais gosta, como passear com a família, viajar e ir à academia, sem ficar escravo de uma pilha de contas para pagar, todos os meses.
Impossível, muitos diriam. E a escola das crianças, a fatura do cartão de crédito, o boleto do carro, a parcela da casa...? “É fácil”, contraria Ben, 41 anos, natural de Jerusalém, em Israel, um autodidata que, mesmo sem especialização, conquistou a liberdade financeira aos 34, justamente colocando em prática o mesmo planejamento financeiro que detalha no livro “Eu vou te ensinar a ser rico”, que chega à terceira edição, com mais de 20 mil cópias vendidas, pela Editora Gente. Segundo ele, o segredo está em reprogramar a mente sobre a relação que se tem com o dinheiro: é preciso gastar menos do que ganha, não contrair dívidas, poupar dinheiro e fazer os recursos financeiros trabalharem por si só.
Extremamente pragmático, Ben enxerga de maneira cirúrgica a tomada de decisão, quando o assunto é o bolso. “Ou você toma atitude e muda, ou a vida vai mudar por você”, frisa. Mas nem sempre foi assim. Ele mesmo aprendeu com os próprios erros. Quando chegou ao Brasil, em 1999, caiu nas mesmas armadilhas do consumismo que muitos. Estourou o cartão de crédito, mergulhou no cheque especial e chegou a passar fome, por não ter como comprar comida. Foi aí que refletiu sobre como a classe trabalhadora gerencia sua vida financeira e um conjunto de quatro regras para quitar as dívidas em doze meses, que mudariam, não apenas a sua trajetória, mas também a de milhares, com quem compartilha, atualmente, em suas palestras, trabalhos de consultoria e no livro de sua autoria (saiba mais, abaixo).
Primeiramente, fala Ben, é preciso entender por que a maioria gasta mais do que tem. “Aprendemos com nossos pais que, para ganhar dinheiro, é preciso estudar e arrumar um bom emprego. Mas será que estas são garantias de sucesso financeiro? Certamente, não”, afirma. Alcançar o merecido lugar ao Sol, diz Ben, está relacionado, antes de tudo, à educação financeira. “Ninguém ensina as crianças sobre isso e elas crescem com um pensamento equivocado, achando que devem ganhar, cada vez mais, para comprar mais coisas, contraindo dívidas atrás de dívidas, parcelando no cartão, até que os gastos fiquem acima do seu padrão de vida e as contas, sem pagar, rendendo juros sobre juros”, aponta Ben.
É preciso, diz ele, colocar em prática a “filosofia dos ricos”: gastar menos do que ganha, poupar e investir na construção de riqueza (imóveis, aplicações financeiras, entre outros) para gerar renda passiva (royalties, lucros e etc). “Não está relacionado ao quanto se ganha. A pessoa pode receber R$ 30 mil, por mês e gastar tudo. A ‘filosofia do rico’ está baseada em manter os gastos abaixo dos ganhos, acumulando riqueza e reinvestindo parte dela para gerar nova renda passiva”.
Mas, como fazer tudo isso, quando as contas já estão estouradas, a fatura do cartão em aberto e os juros do cheque especial “comendo” boa parte do que se ganha? Basicamente, as orientações indicam um caminho corajoso, porém definitivo, para acabar com os juros bancários abusivos e não contrair empréstimo sobre empréstimo, tornando a dívida uma bola de neve. “As pessoas têm medo e ficam espantadas quando digo que, nos casos em que as dívidas e os juros abusivos começam a prejudicar a sobrevivência da família, a única decisão possível é por sobreviver. Então, ou você paga toda a dívida, ou não paga nada”, frisa.
O empresário logo enfatiza que não se trata de dar “calote”, mas que as regras do jogo do mercado financeiro no Brasil são desiguais e o consumidor já sai perdendo, no momento em que assina um contrato de empréstimo, não consegue pagar a fatura do cartão de crédito ou entra no cheque especial, onde incidem as maiores taxas de juros do mundo! O spread no Brasil, isto é, a diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que cobram ao conceder um empréstimo, é de 34,88%, contra 6,55% em outros países emergentes e 3,16% nos desenvolvidos, mesmo sendo as taxas de inadimplência em todos pouco discrepantes.
Ao longo do livro, assim como em suas palestras e consultorias, após esclarecer, de forma muito simples e sem mistérios, por que pensamos de forma tão equivocada a respeito da riqueza e instruir sobre como quitar as dívidas no prazo de doze meses, Ben, então, indica o caminho para a conquista da tão sonhada liberdade financeira e, com ela, de uma vida com menos trabalho, mais prazer e, sim, com todos aqueles objetos de desejo com que sempre sonhamos, mas no tempo certo e adquiridos sem juros exorbitantes!
Justamente nesse passo a passo estão os motivos do sucesso de seu método: ele evidencia e combate, como ninguém nunca fez antes, a causa do problema, para, somente depois, apontar soluções. E termina propondo uma reflexão: “A decisão sobre qual será o rumo da sua vida é só sua. Os sonhos existem, mas a base deles é trabalho duro, persistência e disciplina. A grande vitória é que, ao final, podemos, sim, realizá-los”.
Acompanhe as dicas de Ben Zruel para sair do vermelho, começar a poupar e investir para ficar rico de verdade:
Fonte: Livro “Eu vou te ensinar a ser rico”, de Ben Zruel, Editora Gente, 3ª edição.
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