Depois de quatro anos de espera, o Museu de Arte Contemporânea (MACS) assinou, na última sexta-feira (14/7), um convênio proveniente de edital do FID (Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos), ligado ao Governo do Estado de São Paulo, no valor de R$ 3 milhões. É a primeira vez que uma instituição de Sorocaba e a própria cidade serão beneficiadas com um edital como esse.
Conquistado pelo MACS em 2013, o recurso, com previsão de liberação nos próximos 60 dias, será utilizado na reforma da nova sede do MACS, localizada no galpão da antiga Estação Ferroviária de Sorocaba. “Essa verba traz uma nova energia para a instituição, já que viabilizará a reforma de mais uma parte das instalações do galpão e permite novas possibilidades de trabalho. Esses desafios nos deixam ainda mais fortes e dão um novo fôlego para a nossa equipe, que trabalha no limite há quase 2 anos”, destaca a presidente do MACS, Cristina Delanhesi.
Com o aporte, serão reformados o segundo ambiente do galpão, de cerca de 600 m² e construído o novo auditório. “A reforma contempla a parte física do espaço e não o mobiliário, que terá de ser feito depois. Abriremos, então, mais uma sala expositiva e teremos um auditório pronto para funcionamento”, adianta.
O FID, criado nos termos da Lei nº 6.536, de 13/11/1989, passou a denominar-se Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos e a vincular-se à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, após sanção da Lei Estadual nº 13.555, de 09/06/2009. É mantido por ações civis públicas e seus recursos são destinados ao ressarcimento, à coletividade, aos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico no âmbito do território do Estado de São Paulo.
Com relação à atual situação financeira do museu, Cristina explica que a busca por apoio das iniciativas pública e privada, seja de empresas ou pessoas físicas, continua. “A verba do FID é específica para uso na reforma do novo museu. Portanto, a luta pela realização das atividades anuais e a manutenção dos custos administrativos, que hoje são nossa grande dificuldade, continua!”, frisa.
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