Em 1817, o cirurgião inglês James Parkinson descreveu um grupo de pacientes com o quadro clínico que, posteriormente, seria denominado como Mal de Parkinson. A doença neurológica degenerativa apresenta alguns sintomas característicos: tremor em repouso, rigidez dos membros, lentidão e diminuição dos movimentos, prejuízo na coordenação motora e dificuldade para caminhar.
De acordo com o Dr. Henrique Fernandez Mendes, neurologia especializado em Medicina do Sono do Centro Médico São José, de Cerquilho (SP), embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados à ocorrência da doença, na maioria das vezes não é hereditária. “Ocasionalmente, existem situações de diferentes casos da doença em uma mesma família e, em geral, tratam-se de quadros com início precoce (abaixo dos 40 anos de idade). Assim, devemos entender que não há como definir um risco real para filhos de pacientes também desenvolverem a doença, ou seja, a presença de um doente na família não aumenta o risco da doença em nenhum indivíduo”, explica o médico.
Jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, sendo mais comum em pessoas na terceira idade. “O risco de Parkinson aumenta com a idade. As pessoas costumam desenvolver a doença em torno de 60 anos ou mais”, relata.
Segundo Dr. Henrique, o quadro se desenvolve lentamente e, normalmente, acomete primeiramente um lado do corpo e, depois, progride para o outro. O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico somado ao histórico do paciente e mais o exame neurológico. Entre os tratamentos estão: medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia e reabilitação e, em casos específicos, quando os remédios já não funcionam, existem cirurgias que podem amenizar os sintomas. “A doença de Parkinson é incurável e progressiva, mas, com o diagnóstico precoce e início do tratamento, o paciente consegue viver vários anos com os sintomas bem controlados”, afirma Dr. Henrique.
Prevenção
Não há como prevenir o Mal de Parkinson, porém, estudos apontam algumas ações que contribuem para o não surgimento da doença, como a prática regular de atividades físicas, que ajudam na oxigenação do cérebro, deixando-o mais ativo e facilitando a renovação dos neurônios; o consumo de alimentos antioxidantes, que abastecem o organismo com substâncias importantes para o equilíbrio do corpo e os estímulos cerebrais, como estudar uma outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com tarefas que parecem difíceis, como desenhar ou fazer um cálculo. “Hoje em dia, já temos uma importante arma a nosso favor: a informação. É por meio dela que podemos tomar uma atitude na prevenção”, cita.
O Centro Médico São José fica na Avenida Presidente Washington Luiz, 392, Centro, em Cerquilho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3288-4848, pelo site: www.centromedicosaojose.com.br ou pelo Facebook: www.facebook.com/centromedicosaojose .
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