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Síndrome da Bexiga Hiperativa: saiba como tratar a vontade incontrolável de fazer xixi

 De repente, você percebe que as idas ao banheiro durante o dia estão se tornando mais frequentes, assim como acordar durante a noite para aliviar a vontade de urinar. Quando não há a possibilidade de fazer xixi imediatamente, pode ocorrer dor e, até mesmo, perda urinária, levando ao desconforto e constrangimento. Quem se identifica com essa descrição sabe muito bem os transtornos provocados pela Síndrome da Bexiga Hiperativa, que vem se tornando um problema cada vez mais desafiador para a medicina.

Dr. Fernando G. Russo Ramos, médico urologista do Centro Médico São José, de Cerquilho (SP), afirma que a síndrome, embora não seja uma doença com potencial para oferecer riscos à saúde, está em constante evidência, devido à queda acentuada na qualidade de vida que ela proporciona. “É um tema em alta, tanto que foi um dos principais assuntos debatidos durante a XVI Jornada Paulista de Urologia, ocorrida em Campos do Jordão (SP), em abril deste ano”, comenta o médico.

O especialista explica que o aumento da incidência do problema se deve, principalmente, pelo envelhecimento da população. “A síndrome da bexiga hiperativa ocorre mais em mulheres jovens. A partir de 50 anos, os homens também passam a ser cometidos, sendo comum para ambos os sexos a partir de 70 anos. Mulheres que passaram por gestação também podem desenvolver a síndrome, popularmente chamada de ‘bexiga baixa’”, detalha. “Diabetes e estresse igualmente são fatores que podem desencadear a condição, no entanto, são mais raros esses casos”, completa o urologista.

O diagnóstico do quadro é clínico. “Observamos o relato dos sintomas sentidos pelo paciente e consideramos o seu histórico clínico, presença de doenças crônicas e a idade para confirmar o quadro. O diagnóstico pode ser feito por médico clínico geral, geriatra ou ginecologista, no entanto, o urologista é o especialista adequado para orientar o tratamento”, fala Dr. Fernando.

O tratamento da síndrome envolve uma série de medidas. “A mudança de hábitos é a primeira delas. Indicamos melhorar a hidratação durante o dia, para que possamos reduzir o consumo de líquidos à noite, sem que ocorram prejuízos à saúde. Também é importante fazer exercícios que fortaleçam a musculatura da região pélvica e evitar o consumo de substâncias diuréticas, como café, bebidas alcóolicas e energéticos”, detalha o especialista do Centro Médico São José.

Medicamentos também podem ser receitados, quando a readequação comportamental não é suficiente. “Os medicamentos ‘antimuscarínicos’ são a primeira linha de terapia. Tem boa eficácia, no entanto, podem surgir diferentes níveis de efeitos colaterais, como: boca seca, visão embaçada e intestino preso. A medicação da classe ‘Beta 03 agonistas’ apresenta efeito colateral reduzido, com grande eficácia. No entanto, os custos podem ser considerados muito elevados por algumas pessoas. A aplicação de toxina botulínica diretamente na musculatura da bexiga e a realização de implante de modulador sacral são consideradas terapias de terceira linha, muito eficazes, no entanto, indicadas apenas quando os itens anteriores não surtem efeito”, elenca o médico, que reforça a importância do acompanhamento especializado. “O acompanhamento por profissional capacitado é fundamental para o sucesso do tratamento e melhora na qualidade de vida do paciente”, conclui Dr. Fernando.

O Centro Médico São José está localizado na Avenida Presidente Washington Luiz, 392, no Centro de Cerquilho. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3288-4848, pelo site: www.centromedicosaojose.com.br ou pelo Facebook: www.facebook.com/centromedicosaojose.

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