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Você sabe se tem perda auditiva mínima?

  •  Deficiência auditiva leve não interfere na sensação de ouvir, mas de entender, mesmo assim o cérebro é menos estimulado e fica mais exposto às doenças neurológicas.

Os problemas auditivos variam muito. Existem perdas auditivas severas, quando não é possível ouvir praticamente nada, perdas moderadas, leves e, até mesmo, as mínimas.

Normalmente, quando a deficiência se manifesta em seus níveis mais elevados, é facilmente percebida, pois causa muitas limitações na vida, o que leva a pessoa a procurar por tratamento breve. No entanto, quando é muito leve, praticamente imperceptível, apesar de não interferir na sensação de ouvir, apenas em entender em algumas situações, também provoca prejuízos à saúde.

Quem fala sobre o assunto é Dra. Vanessa Gardini, fonoaudióloga da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos, de Sorocaba (SP). “O perigo das perdas auditivas leves é que elas também têm potencial para causar problemas secundários à saúde”.

Dentre as principais consequências que podem surgir decorrentes da perda auditiva estão o zumbido e as demências. “As demências são diversas doenças neurológicas que provocam a degeneração cerebral, abrindo caminho para esquecimentos, mudanças de comportamento, dificuldade no sono e depressão” comenta a fonoaudióloga. “A deficiência auditiva prejudica os estímulos que mantêm o cérebro ativo e, dessa forma, o cérebro vai atrofiando”, complementa.

Essa constatação está descrita em um estudo da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, dos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, a cada dez decibéis perdidos de audição, os riscos de demência aumentam em 27%. “Dez decibéis representam o som do vento leve ou de folhas balançando em árvores. É muito baixo para provocar grandes diferenças no dia a dia, no entanto, já aumenta o risco de demências, conforme apresenta o estudo”, destaca Dra. Vanessa.

A especialista fala da importância dos exames preventivos como a audiometria, para identificar possíveis alterações na audição para evitar esse tipo de complicação, principalmente acima dos 50 anos” A recomendação é reforçada, principalmente, se a pessoa trabalha em ambientes ruidosos, possui doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão ou possui casos de demências e perda auditiva precoce na família”, aconselha.

O tratamento varia de acordo com a causa da perda auditiva. “Algumas perdas podem ser temporárias, como quando há uma infecção, a exemplo de uma otite. Nesses casos, é feito o tratamento da doença, que, após curada, reestabelece a audição. No caso das perdas auditivas definitivas, causadas pelo envelhecimento, exposição a ruídos elevados ou doenças crônicas, é preciso reabilitar a audição com o uso de aparelhos auditivos”, detalha.

Os aparelhos auditivos são pequenos dispositivos eletrônicos, que, após regulados individualmente com base no resultado dos exames, são capazes de devolver a audição. Além disso, os aparelhos auditivos modernos possuem conectividade com smartphones e SmartTVs.  Com estes recursos, é possível atender a chamadas telefônicas, ouvir música ou assistir a programas de TV com o som sendo enviado diretamente aos ouvidos”, enfatiza Dra. Vanessa. 

O modelo e o preço do aparelho auditivo são determinados pelas necessidades do paciente e pelas funcionalidades agregadas. Atualmente, existem linhas de crédito especiais para aquisição pelo Banco do Brasil. Também já é possível utilizar os recursos do FGTS para adquirir os aparelhos auditivos. 

Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.proouvir.com.br.

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